Por que as ideias não saem do papel?

5 Razoes pelas quais as pessoas não tomam uma ATITUDE.

Em uma das frases da segunda feira da GAIAFP (enviadas todas as segundas para os assinantes da newsletter) eu mencionei a seguinte frase do Gandhi:

“Você nunca sabe quais resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.”

E menciono ela novamente, pois tem tudo a ver com o assunto de hoje. O que nos leva a ficar estagnado, sem tomar uma atitude e consequentemente sem resultados?

“Boas ideias são comuns – O que é incomum são as pessoas que irão trabalhar duro o suficiente para fazê-las acontecer.” – Ashleigh Brilliant

Ideias, por sua natureza, são poderosas e magníficas. Ideias transformaram empresas, pessoas, países e até o curso de nossa história. Todo modernismo e conforto que experimentamos hoje teve sua origem na forma de uma simples ideia.

Com o poderoso impacto que elas tiveram no mundo, você pode pensar que ideias devem ser “coisa rara”. A verdade é que existe um fornecimento infinito para grandes ideias. No entanto, muitas destas grandes ideias morrem rapidamente dentro da mente de seus criadores por causa da falta das palavras AÇÃO ou ATITUDE.

Falta de atitude é a maior causa de fracasso de uma ideia.

Aqui estão cinco razões mais comuns para falta de atitude:

1)   Medo: Medo pode ser manifestado de muitas formas. Comumente ele representa medo de falhar. Para muitos, não tentar é melhor do que tentar e falhar. Algumas vezes, é o medo de perder. Isso acontece quando a pessoa percebe que pode haver um risco na implementação desta ideia. Por exemplo fazer o que fiz ao pedir demissão e abdicar de uma sólida e crescente carreira no mundo corporativo, sem qualquer garantia de sucesso. Essa primeira razão me remeteu a uma outra frase da segunda feira: “Só uma coisa torna um sonho impossível … o medo de fracassar.”

2)   Preguiça: Preguiça é uma palavra forte, então vamos amenizar um pouco isso dizendo que é “uma falta de vontade de se dar o trabalho necessário para desenvolver e implementar uma ideia.” É muito provável que muitos tiveram a mesma ideia, ou uma muito semelhante, antes e alguém realmente tem que por a mão na massa e dar vida a ela.

3)   “Eu sou o Cara da Ideia”: Enquanto alguns são mais propensos a desenvolverem as ideias por completo, a maioria das pessoas que entram em ação acabam superestimando a singularidade de suas ideias, gerando habilidades e entendendo a importância da atitude requerida após uma ideia ter sido concebida.
Afinal: ideia – atitude = nada. Ou seja, pessoas que implementam tem uma dose extra de autoconfiança por realmente acreditarem que suas ideias são únicas.

4)   Falta de Fé: Algumas pessoas tem falta de fé na ideia por si só. Talvez eles descartam suas próprias ideias dizendo “Oh, isso nunca vai funcionar;” ou então, o que é ainda mais comum, compartilham suas ideias com alguém que as desqualifica simplesmente porque não tem a mesma visão por traz da ideia. Outras tem falte de fé em suas habilidades para executar a ideia de maneira adequada. Talvez a ideia seja irreal para suas habilidades atuais, e elas simplesmente não conseguem prever que poderiam superar os obstáculos. Ou ainda, não tem a fé de que seriam capazes de ter uma excelente ideia.

5)   Acumulando uma ideia: Muitas ideias são tidas por indivíduos que não tem os meios financeiros para implementá-las. O que acontece neste ponto é que os leva a crer que sua ideia é tão boa que não querem compartilhar com ninguém mais. Talvez a ideia seja realmente muito boa, mas se não há outros meios é melhor dividi-la do que deixa-la morrer. Se você realmente acredita, estaria disposto a desenvolver suas habilidades de apresentação para atrair potenciais investidores.

Ao final de seus dias, tenho certeza que você não vai querer olhar para traz e se lamentar do que poderia ter sido se tivesse tido uma real atitude em sua ideia. Lembre-se que boas ideias são comuns. Incomum é ter a perseverança para manter sua ideia viva colocando o esforço e sacrifício necessários para vê-la fluindo.

Por André Crepaldi, adaptado de Mark Justice, Rich Dad Mentor.